sexta-feira, 18 de maio de 2012

Faça da sua caminhada um treino com essa dica


Andar em terrenos irregulares ou inclinados ajuda melhorar o desempenho


A caminhada é o nosso meio de locomoção mais básico, mas os hábitos modernos nos afastaram dessa atividade tão natural. "Pesquisas indicam que quem caminha com regularidade colhe benefícios para a saúde e para a estética", conta o bacharel em Esporte Gustavo Abade, treinador de corrida e condicionamento físico da Assessoria Branca Esportes em São Paulo.

Para ver esses resultados, não basta deixar o exercício para o fim de semana ou fazer um passeio - é preciso encará-la como uma atividade física.

Carlos Henrique Sapucaia explica que quem pratica atividade física em ruas ou parques não tem as informações que uma esteira, por exemplo, disponibiliza, como velocidade, distância percorrida e tempo. O podômetro, ou contador de passos, pode ser uma ajuda e tanto para ter um parâmetro de distância. O uso de um relógio e a manutenção de um percurso constante e conhecido também pode fazer essa função.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cityfigs


Canote ajustável X-Fusion Hilo 2011


Canotes ajustáveis começaram a surgir de 2009 para cá e agora estão se tornando cada vez mais populares e até equipamento se série de algumas bikes. Com a popularização do all mountain, a possibilidade de baixar e subir o banco sem precisar desmontar da bicicleta se torna algo muito bem-vindo, especialmente pela facilidade dessas bicicletas encararem terrenos muito técnicos, onde ter o banco baixo se torna mais seguro e divertido.



Nesse ano, também houve uma surpresa no uso dessas canotes: pilotos da elite do downhill mundial, como Gee Atherton, Steve Peat e Aaron Gwin competiram com esse tipo de canote na primeira etapa da Copa do Mundo, sendo esse último piloto o vencedor da etapa. O canote nesse caso deu a vantagem de "sprintar" com o banco alto em alguns trechos da pista.

A X-Fusion é uma marca de Taiwan, que produz suspensões para bikes há mais de 10 anos. Porém, muitos ainda não a conhecem porque apenas nos últimos 4 anos que a empresa começou a vender e divulgar com mais intensidade a marca para os consumidores. Antes desse período, a marca equipava apenas bikes que eram vendidas já montadas para o consumidor, o chamado OEM. Apesar de não ter a mesma fama que os gigantes do mercado, a marca últimamente têm mostrado força, patrocinando atletas como Aaron Chase, Mike Vine, Andrew Taylor, Tyler MacCaul, Sandra Tomlinson entre outros.

Características

Diâmetros: 27.2 mm , 30.9 mm e 31.6 mm.
Cores: Preto e preto com detalhes prateados.
Acionamento: alavanca no próprio canote ou acionamento remoto pelo guidão por cabo de aço (ambas incluídas).
Curso: 0 a 100 mm com ajuste infinito.
Funcionamento: ar
Peso: 646 g (modelo 31.6mm)

O Teste

Para testar o canote, convidamos o piloto Rodrigo Tiuma, que é competidor de downhill e tem como principal título o 2o lugar no estadual de downhill 2006 do RJ (sub 30). Tiuma já está muito envolvido com o all mountain e já usa o canote por mais de 4 meses nos seus rolés regulares.

Pedal.com.br

Teste - Suspensão RST First 32 2012


A RST é uma marca de Taiwan, fundada ainda em 1972 e em 1990 começando com a produção de suspensões para bike. Apesar de não ser tão famosa no Brasil, a RST sempre esteve presente no cenário do mountain biking mundial com produtos de todos os níveis. No Brasil, ainda na década de 90, alguns produtos da RST fizeram história, como a Mozo Pro e a Mozo Hi-5.


Nos últimos anos, a empresa investiu no segmento mais competitivo, com sua linha de suspensão First, para cross-country. Testamos a recém-chegada no Brasil First 32, que conta com muitos ajustes e grande rigidez.

CARACTERÍSTICAS



Curso: uma versão de 80mm, uma de 100 e outra com 120mm
Funcionamento: câmara de ar em um lado e cartucho hidráulico em outro
Opções de espiga: 1/1-8" ou 1.5"
Opções de eixo: 9mm (mas existe um modelo similar com eixo de 15mm)
Ajustes externos: controle de retorno, calibragem de ar, ajuste de compressão do ar com 4 posições, controle de plataforma de amortecimento (botão de ativação de válvula de inércia e botão de ajuste de sensibilidade)
Diâmetro das canelas: versão 32mm
Material: Alumínio nas canelas e magnésio nas hastes
Opções de rodas: 26"
Adaptador de freio: Post-Mount
Regulagem de retorno: botão com 12 cliques
Cores: Preta ou Branca
Peso: 1.874g versão com eixo de 9mm e 100mm de curso

TECNOLOGIAS

Ajuste externo de retorno

Abaixo da suspensão existe um botão para controlar a velocidade de retorno da suspensão. O botão é indexado, possuindo 12 cliques.

Plataforma de Pedal OCR

Essa tecnologia, similar a de outros fabricantes, deixa a suspensão com funcionamento bem rígido quando o terreno não tem obstáculos e funciona automaticamente quando a roda atropela obstáculos maiores. Esse funcionamento pode ser ativado ou desativado externamente e também pode ter a sensibilidade ajustada, permitindo o funcionamento com obstáculos maiores ou menores.

Ajuste de compressão do ar - 4 Step Air

Um botão com 4 posições regula a quantidade de ar usada no amortecimento, sem a necessidade de uma bomba para por ou retirar ar. Isso permite a regulagem do funcionamento mais rígido ou macio, de acordo com a preferência do piloto e exigência do terreno.

Entrada de disco Post-Mount

Esse tipo de entrada para encaixar o freio, permite que sejam usados freios de 160mm sem a necessidade de adaptador, evitando assim o peso extra.

IMPRESSÕES INICIAIS

A primeira impressão ao tirar a suspensão da caixa é de uma construção robusta. O arco, adaptador do freio e crown são pretos fosco com bom acabamento.

O arco possui reforços diagonais para trazer maior rigidez. Também possui aparafusado uma guia de plástico para o conduíte.

Todos os botões de ajustes também são em alumínio e anodizados, com impressão a laser indicando suas funções. No botão de retorno existe um adesivo indicando a posição para aumentar ou diminuir a velocidade.

A regulagem de retorno possui 12 "cliques". Há quem prefira com mais ou com menos, mas achamos um bom ponto intermediário.

Pedal.com.br

Foto semana


F-1 Massa, volta a guiar rápido, se não, até quando?


      SÃO PAULO (City campeão, Wiliams vence, Inglaterra dos milagres) – Massa, a exemplo de Bruno, teve no desempenho do companheiro em Barcelona um soco no estômago.
Alonso, segundo colocado, está na briga pelo título. Alguém duvida? Eu duvidava. Afinal, o carro é ruim. Ou, ao menos, foi bem ruinzinho nas quatro primeiras corridas do ano. Eles mesmos, os pilotos, diziam isso. Com todas as letras.
      Agora, parece que não é tanto. Fernandinho lutou pela vitória no pau a pau, afinal de contas. Na classificação, foi o terceiro (largou em segundo porque Hamilton foi punido). Aos trancos, vai se virando. Se fosse tão ruim assim, não estaria ele na liderança do campeonato depois de um quarto do Mundial, cinco das 20 etapas.
      O carro melhorou depois de Mugello. E se os outros são mais rápidos, não são tão mais rápidos assim. E nem sempre conseguem andar na frente de Alonso. Cometem erros, se atrapalham num pit stop, perdem posições no grid, está todo mundo fazendo merda a granel neste ano. Mercedes, Red Bull, Williams, McLaren, Lotus e Sauber, em algum momento desta temporada, foram bem melhores que a Ferrari. Mas, em outros, andaram atrás. Nunca todos andaram na frente do carrinho vermelho do asturiano ao mesmo tempo.  E assim ele vai somando seus pontinhos. O fato é que este campeonato é um eletrocardiograma.
      Talvez estejamos julgando a Ferrari equivocadamente, pelo desempenho de Massa. Que vem sendo muito ruim, cada vez pior. Hoje, de novo, só chegou na frente dos nanicos entre os que terminaram: Kovalainen, Petrov, Glock e De la Rosa. Aí não dá. OK, foi punido com um drive-through como Vettel, por não ter tirado o pé numa bandeira amarela. Mas Vettel terminou em sexto.
      O que acontece com Massa, ninguém sabe. O que vai acontecer, infelizmente para ele, é evidente.
      A questão agora é apenas saber quando.